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terça-feira, 11 de dezembro de 2007


Madeira e Açores...

A pedido de muitos visitantes, decidimos publicar uma receita tipicamente madeirense e outra tipicamente açoriana, respectivamente. Apreciem...

Espada com banana

O peixe espada-preto é um dos mais consumidos na Madeira, a par do chicharro (carapau), do atum e da cavala. Muitos outros peixes são servidos nas mesas madeirenses, mas não tantas vezes comparativamente ao peixe espada-preto.

O peixe espada-preto é pescado sobretudo pelas embarcações do concelho de Câmara de Lobos, mas é consumido em todas as partes da Região.

Esta é uma das formas de o preparar:

Ingredientes:
alho q.b.
1 banana
sumo de limão q.b.
óleo
2 ovos
6 filetes de peixe espada-preto
pimenta q.b.
sal q.b.


Preparação:


Normalmente, os peixes já são limpos nos supermercados, mas se não o forem, limpe-os de peles e espinhas e tempere-os com sal, pimenta, alho picado e sumo de limão.

Deixe-os «descansar» 10 minutos.

Entretanto, separe as claras das gemas dos dois ovos, bata as claras em castelo com um pouco de sal e misture depois as gemas.

Ponha o óleo na frigideira e deixe-o aquecer.
Coloque farinha num recipiente. Passe os seis filetes por essa farinha, depois pelo polme de claras e gemas e frite os filetes em lume brando dos dois lados.
Frite ligeiramente a banana.
Os filetes de espada com banana podem ser servidos com batata salteada ou cozida e salada.


Alcatra

A alcatra, que teve ramificações um pouco por todo o arquipélago, faz parte obrigatória da ementa das Funções do Espírito Santo na Terceira.
Cada freguesia na Terceira tem a sua própria receita sem apresentarem, contudo, diferenças substanciais entre si. As ligeiras alterações no paladar residem na mão do cozinheiro(a) para com os temperos.

Esta é uma das formas de preparar:

Ingredientes e preparação:

No fundo do alguidar põe-se primeiro o toucinho de fumo para a cebola não pegar, depois então deita-se a cebola às rodas, alho picado aos bocados, uma folha de louro, pimenta da Jamaica, deita-se a carne besuntada por todos os lados com manteiga e rega-se com vinho destemperado com água. Se for vinho de cheiro, metade de vinho, metade de água. Após a colocação da carne, põe-se novamente pimenta da Jamaica, louro, rodelas de cebola, alho picado.

Cobre-se com uma folha de couve – presentemente pode usar-se papel de alumínio, mas este deve ser furado com um garfo para o calor penetrar e apenas rosar e não queimar.
Vai ao forno e, quando está bem tostada, retira-se do forno, volta-se a carne para que esta possa tostar, apura-se de temperos, se necessário, e aumenta-se o molho com mais vinho nas proporções acima descritas, e volta ao forno.

O forno de lenha tem de ser referência obrigatória para quem faz alcatras, assim como a utilização de alguidares de barro ou a folha de inhame a servir de cobertura.

Com uma cozedura durante cerca de quatro horas, a alcatra deverá ser servida ainda a borbulhar da fervura. O vinho a utilizar será o de cheiro, sendo ainda indispensável a massa sovada como acompanhante da alcatra.


Experimentem, e depois deixem um comentário dizendo se gostaram da sugestão!

1 comentário:

Anónimo disse...

mto bem gosto deste vosso blog. e que tal ideias de algo p equilibrar os doces de Natal (sim pq nao vamos deixar de os comer né?!)sei lá algo k nos faça equilibrar os açucares ou sugestoes para doces alternativos??
um bem haja